Para que é que eu penso em ti se não falamos?
Para que é que eu penso em ti, se não estamos?
Para que é que eu penso em ti, se talvez nem te lembres de mim?

Penso em ti, porque é algo que não controlo.
São memórias que chegam sem avisar e arruinem qualquer réstia de sorriso que existe no meu ser,
                                                                    qualquer pequena felicidade que exista...
...apenas porque não posso falar, estar, tocar...

Não pensei voltar a querer alguém como te quero a ti.
Não pensei voltar a chorar por não ter alguém, como não te tenho a ti.
Não pensei voltar a querer tentar transmitir um pouco do que sinto nas poucas palavras que conheço, como tento agora.
Não pensei que fosse possível voltar a haver uma verdade em cada lágrima, em cada sorriso, em cada olhar.
ou que fosse possível voltar a sentir-me sozinha por achar que não estás, e acompanhada por me olhares e mostrares que estás ali.
Mas eu não sei se estás, porque te tento tocar,
e porque desapareces quando te chego...

Cada palavra que dizes para mim, eu guardo.
Guardo porque são poucas e porque preciso de cada uma, como de cada gota de água...

Apenas preciso e ti!





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